Primeiro site da história da internet
O primeiro site da história da internet foi criado por Tim Berners-Lee, o inventor da World Wide Web (WWW), em 1991. Esse site servia como uma demonstração do que a web poderia oferecer, oferecendo informações sobre o projeto e explicações sobre como criar e acessar páginas na nova rede.
O Primeiro Site da História
Em 1991, Tim Berners-Lee, um cientista britânico, estava trabalhando no CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) e desenvolveu a World Wide Web como uma maneira de facilitar o compartilhamento de informações entre cientistas de diferentes locais ao redor do mundo. Esse novo sistema consistia de uma rede de páginas interconectadas por links, que poderia ser acessada por meio de navegadores web, algo revolucionário para a época.
O primeiro site da história foi hospedado no servidor do CERN e se chamava "WorldWideWeb". O conteúdo desse site incluía informações sobre a própria World Wide Web, como ela funcionava, como criar páginas e como acessar e navegar pela web. Esse site era simples, com texto explicativo e links básicos.
O Conteúdo do Primeiro Site
O site de Berners-Lee explicava a ideia de como as páginas web eram feitas usando um sistema de marcação chamado HTML (HyperText Markup Language) e como se fazia a conexão entre essas páginas usando URLs (Uniform Resource Locators). Também era possível ver ali as primeiras referências sobre a criação de servidores web e navegadores.
O primeiro endereço da web, portanto, foi:
http://info.cern.ch
O Site Está Online?
Sim, o primeiro site da história ainda está disponível, mas com algumas atualizações e preservações feitas ao longo dos anos. O CERN, onde a web foi criada, criou uma versão restaurada do site original para marcar os marcos históricos e educativos relacionados à criação da World Wide Web.
Você pode acessar a versão restaurada do primeiro site da web no seguinte endereço:
Este site restaurado é um exemplo histórico, representando a simplicidade das primeiras páginas web, com textos explicativos e links. O CERN também mantém uma página que conta a história de como a web foi criada, detalhando o impacto de Tim Berners-Lee e sua invenção.
Impacto do Primeiro Site
O primeiro site foi fundamental para o desenvolvimento da internet como a conhecemos hoje. Ele não apenas foi um marco inicial, mas também simbolizou o início da comunicação global digital, oferecendo acesso à informação em uma escala nunca antes vista.
A criação da web por Tim Berners-Lee revolucionou todos os campos do conhecimento humano, desde a comunicação até o comércio, a educação e a ciência. A web foi inicialmente pensada para compartilhar conhecimento entre cientistas, mas rapidamente se expandiu para o público geral, transformando a internet em uma ferramenta universal e global.
Embora o primeiro site da história tenha sido simples e focado em explicações técnicas sobre a nova rede, ele é um marco na evolução da tecnologia e da internet. A versão restaurada desse site ainda está acessível, permitindo que todos nós possamos olhar para trás e refletir sobre o quanto a internet cresceu desde seus primeiros dias.
Esse é um exemplo claro de como um projeto acadêmico e científico se tornou a espinha dorsal de boa parte das atividades digitais no mundo atual.
6 processadores lendários da Intel
Julho de 1968 marcou a fundação da NM Electronics, que logo foi rebatizada como Intel, uma combinação de “Integrated Electronics“. A gigante do mercado de semicondutores começou sua trajetória com a produção de chips de memória, até fazer uma transição para um produto que ela mesma inventou: os microprocessadores.

Neste artigo elenquei 6 processadores lendários da Intel.
Intel 4004 – o primeiro processador da Intel

Após uma curta experiência com chips DRAM, a Intel mudou de rumo, impulsionada por um contrato com a empresa japonesa Busicom. Em 1969, essa companhia contratou a Intel para desenvolver um conjunto de chips para sua linha de calculadoras.

Conforme relatado no livro “Os Inovadores” – uma biografia da revolução digital”, Ted Holf, o 12º funcionário da Intel foi a peça-chave para toda a revolução de chis que a companhia conseguiu, aplicando o conceito de um chip com funções múltiplas. Deixando de lado o que era feito até então: projetar muitos tipos de chips, cada um com uma função diferente.
Desse conceito de Holf, endossado por Robert Noyce, cofundador da Intel, surgiu o microprocessador. E o primeiro produto da Intel nesse sentido, e que equipou as calculadoras da Busicom, foi o Intel 4004. Simplesmente o primeiro microprocessador comercial do mundo. Um produto que não foi apenas um marco para a Intel, foi uma base para todo um mercado que segue evoluindo até hoje.
Intel 8086 – arquitetura x86
Se o Intel 4004 estabeleceu o conceito do microprocessador, o Intel 8086, lançado em 1978, ano em que a companhia completou 10 anos de mercado, consolidou uma das mais famosas arquiteturas de todos os tempos. Este processador de 16 bits (em contraste com os 4 bits do 4004) marcou uma evolução significativa.
Graças a uma campanha de marketing altamente assertiva, a Intel conseguiu estabelecer a arquitetura x86 como o futuro da computação. E a aposta deu certo. Até hoje, a arquitetura x86 é amplamente utilizada em diversos segmentos, desde chips para PCs domésticos até servidores.
Uma versão ligeiramente modificada do Intel 8086 foi utilizada no IBM PC, um dos computadores domésticos mais importantes de todos os tempos.
Essa não foi a única vez que a Intel acertou em cheio no marketing. Quem não se lembra do lendário slogan “Intel Inside”? Por muitos anos, para consumidores menos familiarizados com detalhes técnicos, a simples presença de um chip Intel em um computador era razão suficiente para escolher aquele produto.

486 – mais de 1 milhão de transistores
Em 1989, a Intel colocou no mercado o lendário 80486DX. Ficou notabilizado por ser o primeiro processador a ultrapassar a marca de 1 milhão de transistores, mais precisamente 1,2 milhão de transistores.
Em 1992, a Intel lançou o modelo 80486DX2, que ficou amplamente popular entre usuários que queriam um computador para jogos.
Enquanto hoje em dia a Intel está na litografia de 7nm, na época esse processador era produzido em 600 nm.
Intel Celeron 300A – uma lenda de overclock, a contragosto da própria Intel
Mencionar o Celeron numa lista de processadores icônicos da Intel pode gerar um certo desagrado para alguns, já que esses chips ficaram associados sempre a baixa performance, mas permita-me trazer aqui o icônico Celeron 300A.
Esse modelo é interessante em muitos níveis, principalmente porque gerou um desagrado na própria Intel com os rumos que os usuários estavam adotando com esse processador.
Lançado em 1998, o Intel Celeron 300A tinha uma excelente capacidade de ir além das especificações de fábrica. Sua capacidade de ser overclockável era notável. O clock de fábrica era 300 MHz, mas alguns usuários conseguiam chegar a 450 MHz, 460 MHz.
Surpreendentemente, a Intel, ao invés de enaltecer essa capacidade, foi contrária. Propagando que isso poderia arruinar o processador e até mesmo cogitando negar a garantia daqueles que tivessem algum problema após alterar as características do chip.
Pentium – a grande marca da história dos processadores
É impossível montar uma lista de processadores lendários sem mencionar a linha Pentium. Indiscutivelmente, a grande marca da história das CPUs. Um nome que está no imaginário popular da história da computação.
Definitivamente, a Intel sabe como trabalhar e emplacar marcas, e o nome Pentium (em referência ao fato de ser a quinta geração de processadores da Intel) foi mais um acerto que a empresa teve em termos de comunicação do produto, e também em questões tecnológicas.
Lançado em 1993, o Pentium estabeleceu um novo patamar para a empresa em termos de arquitetura de chips e de relação com o consumidor. Alguns jogos incluíam, na época, nas configurações de qualidade, a opção Pentium, que visava uma experiência otimizada para esses chips.
O nome Pentium foi tão representativo que foi justamente essa marca, em sua versão conhecida como Pentium Pro, lançado em 1995, que a Intel escolheu para ilustrar as opções de processadores destinadas a estações de trabalho profissionais, como servidores.
Ao longo do anos, a Intel foi renovando e trabalhando o Pentium de inúmeras maneiras, do aprimorado Pentium MMX, de 1996, ao famosíssimo Pentium 4, lançado em 2000.
Core 2 Quad Q6600 – hora de brincar com 4 núcleos
2007, no ano em que o transistor, invenção que foi fundamental para Intel construir o que ficou conhecido como microprocessador – completou 60 anos, a empresa colocou no mercado o quad-core Core 2 Quad Q6600. Baseado na arquitetura Core, que fez sua estreia no ano anterior, a Intel falava em um aumento de performance de 80% quando comparado ao também imponente Core 2 Extreme, que era dual-core.
O processador tinha os 4 núcleos físicos, mas ele adotava o que é chamado de arranjo “2+2” ou “MCM” (Multi-Chip Module). O Q6600 é composto por dois dies de dual-core, cada um com dois núcleos, colocados juntos no mesmo pacote. Já o primeiro processador quad-core monolítico foi o AMD Opteron, lançado em 2006 para o mercado de servidores.
não foi exatamente o primeiro processador com 4 núcleos físicos (título que pertence ao AMD Opteron, lançado em 2006 para o mercado de servidores). Era um arranjo entre 2 núcleos físicos e 2 threads, os núcleos lógicos.
Numa época em que a maioria das pessoas optava por modelos de 2 núcleos com altas velocidades de clock – na casa dos cerca de 3 GHz – a Intel veio com produto para o consumidor final com essa proposta de 4 núcleos, entregando uma grande performance, principalmente em programas que conseguiam fazer uso dos 4 cores.
Esse processador chegou ao mercado em janeiro daquele ano por salgadíssimos US$ 851, mas caiu de preço nos meses seguintes, sendo vendido por US$ 266. Segundo essa reportagem de dezembro de 2007 da Folha de S. Paulo, no Brasil, o Core 2 Quad Q6600 custava R$ 750.
Fonte: https://www.hardware.com.br/
Qual foi a primeira coisa pesquisada no Google?
A primeira pesquisa pública do Google

O que tornava o Google diferente?
Qual é o sistema operacional de PC mais usado do mundo?
Os sistemas operacionais de PC mais usados no mundo
Os dados são do site Statcounter, atualizados em março de 2024:
5. Chrome OS (2,27%)
O sistema operacional desenvolvido pelo Google é bem recente em comparação aos outros itens da lista, lançado apenas em 2009 com foco em notebooks com configurações mais simples de hardwares, também conhecidos como Chromebooks. A maior parte do sistema roda na nuvem e tem integração com outros serviços da empresa, como Documentos, Planilhas, Drive e Gmail.
A experiência de uso lembra muito o Google Chrome e, por conta das especificações mais leves, o sistema é muito usado no meio educacional. Vale lembrar que o Chrome OS é um sistema baseado no Linux, mas recebe uma categoria diferente por pertencer à Gigante de Mountain View.

4. Linux (4,05%)
E por falar em Linux, o Sistema Operacional do Pinguim ocupa a posição seguinte na lista, presente em 4,05% dos computadores em todo o mundo. A plataforma de código aberto normalmente é uma alternativa às opções pagas, como o Windows, e por isso pode ser instalado nas configurações de fábrica de muitos computadores.
As distribuições Linux — sistemas criados em cima do núcleo Linux — chamam a atenção pelas diversas opções de personalização, pois na prática é possível afirmar que há um Linux para cada tipo de necessidade. O sistema é conhecido ainda como uma solução confiável, segura e flexível para PCs, muito usada para computadores com servidores ou bancos de dados.

3. Desconhecido (6,52%)
O Statcounter lista como desconhecido qualquer computador que não foi identificado pelo algoritmo da plataforma. Pode incluir pessoas que usam mecanismos de segurança para ocultar os dados e reforçar a privacidade da máquina, por exemplo, ou algum outro sistema que não tenha uma base de usuários tão grande.
Nesse caso, dá para mencionar algumas distribuições do Linux e outros SOs que rodam com base em Unix, como é o caso do FreeBSD.
2. macOS (14,68%)
O macOS é desenvolvido pela Apple para os computadores da própria empresa e foi um dos responsáveis por introduzir uma interface gráfica nas máquinas pessoais. A primeira versão do sistema, lá em 1984, trouxe o uso do mouse e novos comandos para gerenciar arquivos e ajudou a construir este padrão.
O sistema é inteiramente projetado para aproveitar a arquitetura dos computadores da Gigante de Cupertino e, por isso, não pode ser instalado de forma tradicional em outros PCs. Mesmo assim, é um sinal da presença da Apple e uma opção recorrente para designers e editores de vídeo.

1. Windows 72,74%
O primeiro lugar não poderia ser outro: o software da Microsoft é praticamente um sinônimo de sistema operacional para PCs e justifica o reinado. Mesmo sendo uma solução paga, o Windows é conhecido por ser fácil de usar, personalizável e compatível com a maioria dos aplicativos e jogos lançados para computadores.
Curiosamente, a versão mais recente dele não é a mais popular. O Statcounter aponta que o líder no mercado ainda é o Windows 10, de 2015.

E que fique claro: o Windows só é o líder no mercado de computadores. Quando o recorte envolve todos os sistemas operacionais usados no mundo, o primeiro lugar ainda é do Android, graças à presença nos dispositivos móveis.
E no Brasil?
O ranking no Brasil segue praticamente o mesmo padrão mundial, mas vale notar a diferença nas porcentagens, com domínio claro do sistema da Microsoft. Uma das principais variações está no macOS, que ocupa uma parcela de apenas 4,11% no país, muito provavelmente devido ao alto preço dos computadores da Maçã por aqui.
Veja a lista, com dados compilados pelo Statcounter até março de 2024:
- Windows 88,79%
- macOS 4,11%
- Desconhecido 3,29%
- Linux 3,25%
- Chrome OS 0,55%



